Só o fato de trocar as letras não é suficiente para confirmar a dislexia. A Dislexia Específica ou dislexia de evolução é um conjunto de sintomas de uma disfunção neurológica, geralmente hereditária, ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura num contínuo que se estende do sintoma leve ao severo.
A dislexia é frequentemente acompanhada de transtornos na aprendizagem da leitura, escrita, ortografia, gramática e redação. A dislexia afeta os meninos numa proporção maior que as meninas. A criança é incapaz de ler com a mesma facilidade com a qual lêem seus iguais, apesar de possuir uma inteligência normal, saúde e órgãos sensoriais intactos, liberdade emocional, motivação e incentivos normais, bem como instrução adequada. A diferença da dislexia das demais dificuldades de aprendizagem destaca-se por ser uma dificuldade persiste até a idade adulta, os erros na leitura e na escrita são de natureza peculiar e específica, existe uma incidência familiar e a dificuldade se associa também à interpretação de outros símbolos.
O TDHA significa transtorno do déficit de atenção/hiperatividade. É caracterizado por uma constelação de problemas relacionados à falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Afeta a criança tanto na área comportamental quanto na área cognitiva. Apresentam uma escassa tolerância à frustração, baixa autoestima e dificuldades de relacionamento. O distúrbio tende a permanecer através da adolescência até atingir a idade adulta. O diagnóstico em geral somente é confirmado após os seis anos, por uma equipe multidisciplinar: neurologista, psicopedagogo e fonoaudiólogo. A avaliação se dá por observação do comportamento no ambiente familiar, escolar e social, estudando as situações específicas nas quais aparecem.
Não existe uma idade certa para a criança aprender a ler e escrever. Vai depender dos estímulos recebidos e da sua maturidade.
Para que essa aquisição aconteça de maneira natural e tranquila, faz-se necessário um processo interativo no meio em que esta criança está inserida: família, escola e sociedade. A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. Geralmente o interesse pelas letras aparecem em torno dos cinco anos.
Apesar do nome ser sugestivo o psicopedagogo não é psicólogo e nem pedagogo. A psicopedagogia veio da necessidade de estudar os processos e as dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos com caráter terapêutico e preventivo. O psicopedagogo identifica, intervêm e busca estratégias para ajudar no processo de aprendizagem. Ela faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Atua em escolas, hospitais e consultório próprio.
Hoje em dia, em função das importantes mudanças pelas quais a família tem passado, como por exemplo, o ingresso da mulher no mercado de trabalho, que faz com que passe menos horas com os filhos, a globalização e acesso facilitado a informações, que faz com que as crianças obtenham diferentes fontes e conteúdos, não somente os pertencentes à sua família, os desafios familiares são enormes. Mas, nunca foi tão importante estar presente, talvez menos fisicamente, já que as demandas são outras, mas nem por isso deixando de marcar presença. Afinal transmitir normas e valores é e sempre será função primordial da família.
Não há como delegar. O que é interessante é conseguir uma combinação família-escola para que falem a mesma língua. Mas, até isso é um processo a ser construído, portanto, considere na sua escolha as possibilidades de diálogo, que a escola oferece aos pais, para que vocês possam trabalhar em conjunto, pois o objetivo é escolher uma escola adequada para seu filho, que deve ser considerado sempre. Não existe escola ideal, o que existe é a melhor escolha que deve ser constantemente observada de acordo com o desenvolvimento de seu filho.
No início da escolaridade muitas vezes o choro faz parte da adaptação do ambiente escolar. Principalmente no caso das primeiras experiências escolares, em crianças pequenas, que saem do convívio exclusivamente familiar para entrar na escola, podem ocorrer algumas dificuldades iniciais. As escolas geralmente estão atentas a esse aspecto, tanto que a maioria destina os primeiros dias de aula para esse processo adaptativo.
É muito importante que os pais sintam-se seguros em à escola, inclusive para que possam transmitir isso para a criança e lidar com os próprios sentimentos relacionados à separação. Faz parte do papel dos pais preparar os filhos para a vida e isso inclui aprendermos a liberá-los, gradualmente, para o contato social.
Essa é uma preocupação comum entre os pais, seja entre os que escolhem a primeira escola ou entre aqueles que vão acompanhando o desenvolvimento de seus filhos e ficam em dúvida se devem mantê-lo ou não na escola atual. É importante considerar alguns aspectos na escolha, tais como a distância entre a casa da família e a escola, o espaço físico da escola, sua filosofia, o corpo docente, a metodologia utilizada e também a combinação desses fatores com o que a família pratica em termos educativos e os objetivos que tem quanto ao papel da escola em relação à criança em questão. Por isso, é fundamental que sejam visitadas várias escolas e que, de preferência a criança possa participar também, afinal, é importante, tanto na escolha, como na continuidade da frequência, que seja considerado o bem estar da criança. Não existe escola ideal, o que existe é a melhor escolha que deve ser constantemente observada de acordo com o desenvolvimento da criança.
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