Na doença ou mal de Parkinson, acontecem mudanças na voz, fala e deglutição que aumentam de acordo com o grau de comprometimento neurológico e a evolução da doença, que afeta os músculos da laringe (garganta), das pregas vocais e da boca (língua, bochechas, lábios, céu da boca), assim como os outros músculos do corpo também são afetados.
O fonoaudiólogo trabalha as dificuldades de comunicação verbal e também de alimentação. Os comprometimentos da digestão podem ocasionar, em alguns casos, pneumonia por aspiração do alimento.
Desta forma, ao identificar algumas dessas alterações, deve-se procurar um fonoaudiólogo. O quanto antes iniciar o tratamento, melhores serão os resultados.
A terapia fonoaudiológica da Disfunção do PAC (processamento auditivo central) é diferenciada de acordo com cada caso. Com o resultado do exame PAC é possível traçar os objetivos no atendimento trabalhando as habilidades prejudicadas.
Consiste na estimulação do que for necessário, que pode ser, consciência fonológica com apoio da leitura, análise e síntese fonêmica, compreensão de linguagem e memória sequencial para sons verbais e não verbais.
O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) é o conjunto de habilidades auditivas necessárias para que o indivíduo compreenda a mensagem. É a interpretação que o cérebro faz do som ouvido.
Os processamentos auditivos centrais são processos que necessitam de um bom funcionamento das estruturas do sistema nervoso central.
Um simples distúrbio leva a criança a não conseguir interpretar o som, já que essa interpretação depende das habilidades auditivas organizadas e estruturadas.
Estas etapas são: detecção do som, discriminação do som, reconhecimento, localização da fonte sonora e compreensão do som. Todos ligados às funções cerebrais como: atenção e memória.
Os sinais de alerta para o autismo são variados e podem se apresentar em intensidade diferente e em diferentes combinações.
Os sintomas mais observados são:
As pessoas que sofrem de Alzheimer apresentam inicialmente perda de memória para os fatos recentes, que acabaram de acontecer.
Elas podem se aborrecer e ficar ansiosas com mais facilidade.
À medida que a doença progride, a pessoa vai esquecendo mesmo os fatos mais antigos, deixando de reconhecer o cônjuge e os filhos, por exemplo. É comum também perderem a noção do tempo e do espaço, podendo se perder na rua, apresentar comportamentos estranhos ou até mesmo se isolar do convívio social. O tratamento é multidisciplinar com neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo.
A demência é a perda da função cerebral que ocorre com determinadas doenças, sendo importante lembrar que o envelhecimento não é a causa da demência.
Ela afeta a memória, o raciocínio, a linguagem e o comportamento.
Vale a pena esclarecer que um simples esquecimento não é sinal de demência, pois o padrão de perda da memória do indivíduo com demência é diferente daquele que todos temos, como simples esquecimento.
Habitualmente, esquecemos o que se passou há muito tempo e lembramos mais os fatos recentes, o que pode ser normal. O diagnóstico da demência deve ser multidisciplinar, ou seja, necessita de uma equipe integrada, com diversos profissionais que avaliem o paciente e determinem o diagnóstico, baseado em uma série de evidências clínicas. Existem alguns tipos de demência, porém a mais comum e mais conhecida é a demência de Alzheimer.
O “derrame” é decorrente de alterações nos vasos sanguíneos do cérebro, que podem entupir ou se romper. Em termos médicos, isto é chamado de AVE(acidente vascular encefálico) ou AVC (acidente vascular cerebral).
Como resultado de um AVC, a circulação sanguínea cerebral é prejudicada e as células cerebrais morrem na área onde houve falta de circulação. Em caso de danos em áreas do cérebro envolvidas com a linguagem, a capacidade da pessoa falar e compreender, pode ficar comprometida, condição que chamamos de afasia.
Na afasia, o indivíduo passa a apresentar dificuldades para se comunicar por meio da fala e de entender o que dizem as pessoas. A linguagem escrita e a leitura também podem estar comprometidas. O tratamento do paciente com afasia requer a participação de um fonoaudiólogo, que irá promover a reabilitação da comunicação oral e escrita do paciente.
Em princípio, qualquer pessoa sofrendo de afasia, é candidata à terapia fonoaudiólogica.
A duração do tratamento é variável, dependendo de cada caso.
Porque as áreas cerebrais ativadas ao cantar são diferentes das ativadas ao falar.
Ambas as tarefas ativam o chamado sistema pré-motor, mas ao cantar ativa-se o sistema lateral e ao falar o medial.
Por isso quando canta consegue manter o ritmo da fala sem gaguejar.
O início da produção de frases ocorre em torno dos dois anos, quando a criança já tem vocabulário suficiente para começar a montar as primeiras frases.
Como o vocabulário inicial da criança é basicamente formado por substantivos e verbos, estas são justamente as palavras que serão combinadas para formar as primeiras frases (p.ex. “quer água”).
Estas frases são quase telegráficas, com omissão de palavras importantes como preposições, conjunções etc.
Ao longo do desenvolvimento, a criança vai observando as frases produzidas pelas pessoas ao seu redor e, juntamente com o aumento do vocabulário (incluindo adjetivos, pronomes, advérbios), vai aprendendo a construir frases completas.
Por volta de quatro anos, é esperado que a criança já consiga falar frases sem muitos erros gramaticais.
O desenvolvimento de linguagem não é isolado do restante do desenvolvimento infantil. Muito pelo contrário. O aprendizado das primeiras palavras e a combinação de palavras para formar frases têm grande relação com o desenvolvimento cognitivo (p.ex., o tipo de brincadeira que a criança faz). A criança só é capaz de nomear objetos quando já explorou suficientemente sua forma, seu uso, sua função, enfim, várias de suas características.
Enquanto a criança não cria estas representações (simbólicas), ela não só não consegue aprender o nome do objeto, como também não consegue brincar de forma apropriada.
É por essa razão que bebês brincam manipulando os objetos, colocando na boca, jogando e pegando novamente por exemplo, pois ainda estão na fase de explorar suas características. Por outro lado, no momento em que a criança já consegue “brincar de faz de conta”, representando histórias com começo, meio e fim, ela também já é capaz de narrar histórias com começo, meio e fim. O desenvolvimento da brincadeira e da linguagem, portanto,tem uma forte relação, especialmente nos primeiros anos do desenvolvimento.
A criança de três anos que fala pouco e só realiza atividades motoras, pode ter dificuldade para fazer brincadeiras mais elaboradas.
Se este for o caso, há um atraso tanto do desenvolvimento das representações simbólicas quanto da linguagem. Necessitando de uma avaliação fonoaudiológica.
A avaliação médica e a fonoaudiológica são complementares nos casos de problemas de voz.
O médico fará o diagnóstico e dará a conduta do caso (remédios, cirurgia ou terapia), enquanto o fonoaudiólogo fará a avaliação do comportamento vocal e definirá a conduta fonoaudiológica necessária (orientação, exercícios e aperfeiçoamento).
O grito faz com que ocorra um forte atrito das pregas vocais e se usado constantemente, pode prejudicar a saúde vocal e contribuir para o aparecimento de lesões na laringe como os nódulos vocais.
Qualquer voz pode ser aperfeiçoada. Mas é importante compreender porque você não gosta da sua voz, o que exige uma avaliação fonoaudiológica.
O termo correto é nódulos vocais geralmente resultado de predisposição e de situações de uso excessivo ou abusivo da voz.
Após o tratamento fonoaudiológico existe melhora significativa na qualidade vocal e na maioria dos casos os nódulos desaparecem.
Geralmente o tratamento de voz dura de três a seis meses.
Pode ocorrer variante dependendo do tipo do problema vocal do indivíduo e de seu envolvimento no atendimento.
Língua presa é um termo popular para caracterizar uma alteração comum muitas vezes ignorada.
Ela ocorre na gestação quando uma pequena porção de tecido que deveria desaparecer durante o desenvolvimento do bebê, permanece na parte de baixo da língua, impedindo seus movimentos. Quando a língua não consegue realizar todos os movimentos necessários, podendo comprometer a maneira de sugar, engolir, mastigar ou falar, o “pique” (frenotomia) na língua é indicado.
O “pique” na língua é um procedimento simples feito com tesoura e gel anestésico, que dura aproximadamente cinco minutos sendo indicado para bebês. Em crianças mais velhas e ou adultos o mais usual é a frenectomia (retirada parcial do frênulo lingual).
Sim.
A respiração oral pode gerar no indivíduo agitação, ansiedade, impaciência, impulsividade e desânimo.
Todas estas alterações podem causar dificuldades de atenção, concentração, problemas de memória que geram dificuldades escolares.
Geralmente é na fase da alfabetização que a respiração oral pode ser mais prejudicial à aprendizagem.
Em diversos aspectos: nas estruturas e funções da boca e da face, no sono, na alimentação, na aprendizagem, na audição e na voz.
Identificando essa dificuldade deve-se procurar tratamento otorrinolaringológico e fonoaudiológico.
Sim.
O fonoaudiólogo atua adequando as funções de mastigação, deglutição, respiração e fala. A partir da adequação destas funções e do trabalho de manipulação dos músculos faciais pode-se obter melhora significativa na estética da face com rejuvenescimento facial e suavização das rugas de expressão.
O fonoaudiólogo busca reabilitar as funções de fala, mastigação, deglutição, sucção e expressão facial (essencial para a comunicação humana).
Os músculos da face são manipulados para que consigam “reaprender” as funções desempenhadas por eles antes da lesão. O trabalho fonoaudiológico deve ser iniciado o mais precocemente possível, com o objetivo de evitar a atrofia muscular.
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